A Eficácia da Instrução Pragmática: O Ensino e a Aprendizagem de Pedidos entre Aprendizes de Inglês
Nome: ANGELICA COELHO BARROS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/11/2016
Orientador:
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Papel |
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MARIA DA PENHA PEREIRA LINS | Orientador |
Banca:
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Papel |
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CIBELE BRANDÃO DE OLIVEIRA BORGES | Examinador Externo |
ESTER ABREU VIEIRA DE OLIVEIRA | Suplente Externo |
JANAYNA BERTOLLO COZER CASOTTI | Examinador Interno |
MARIA DA PENHA PEREIRA LINS | Orientador |
RIVALDO CAPISTRANO DE SOUZA JÚNIOR | Suplente Interno |
Resumo: Estudos pragmáticos apontam que a competência linguística por si só não é suficiente para que aprendizes de uma língua estrangeira consigam adequar enunciados a diferentes contextos comunicativos. Autores como Brown e Levinson (1978) e Trosborg (1994) afirmam que a falta ou o uso inapropriado de princípios pragmáticos podem levar a um ouvinte a tirar conclusões precipitadas e não favoráveis em relação a imagem social de um falante durante interações, sejam elas, face a face ou não. Estes podem ser mal interpretados ou injustamente julgados rudes, insensíveis, não cooperativos, desrespeitosos, entre outros, durante circunstâncias concretas de comunicação. Isto pode ocorrer com significativa frequência entre indivíduos de diferentes comunidades. Portanto, aprendizes de inglês como língua estrangeira ou segunda língua precisam ser significativamente mais cuidadosos e atentos às funções e ao grau de polidez dos discursos. Muitos estudos como os de Kasper e Schmidt (1996) e Bardovi-Harlig (2001) afirmam que o ensino e a aprendizagem de uma língua estrangeira deveria incluir uma instrução pragmática para possibilitar o aprimoramento da competência comunicativa de aprendizes. Entretanto, muitas das abordagens, tanto as no ensino regular quanto as no ensino de centros de idiomas, ainda dão prioridade ao desenvolvimento da competência linguística. Desse modo, como objetivo, este estudo propõe observar que estratégias de atenuação são empregadas pelos sujeitos desta pesquisa no decurso da interação e propor o ensino e a aprendizagem de 11 estratégias de polidez para pedidos aos 29 aprendizes, sujeitos desta pesquisa, com idades entre 18 e 45 anos, de ambos os sexos. Este estudo fundamenta-se na teoria dos atos de fala de Austin (1962), Searle (1969) nos conceitos de polidez de Brown e Levinson (1978) e na classificação de estratégias para pedidos de Trosborg (1994). Os resultados desta pesquisa mostram que, após a instrução, os aprendizes apresentaram um maior uso de estratégias de polidez e fizeram uso de estratégias que não foram observadas nos resultados do pré-teste. Assim, percebe-se uma significativa diferença, aparentemente favorável, na performance dos aprendizes no pós-teste em comparação aos resultados do pré-teste.
Palavras-chaves: Instrução pragmática, Estratégias de polidez, Pedidos.