A ESTRUTURA POTENCIAL DO GÊNERO (EPG) DA REDAÇÃO DO ENEM: UMA ANÁLISE SISTÊMICO-FUNCIONAL
Nome: EDÉZIO PETERLE JÚNIOR
Data de publicação: 08/07/2025
Banca:
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Papel |
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ALEX CALDAS SIMOES | Presidente |
FERNANDA MASSI | Examinador Externo |
GESIENY LAURETT NEVES DAMASCENO | Examinador Interno |
Resumo: Atualmente, a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é uma das maiores preocupações tanto de alunos concluintes quanto para os egressos do ensino médio (Massi, 2020). Essa apreensão deve-se às características próprias, e às vezes
desconhecidas, desse gênero textual, tais como o seu contexto de produção peculiar, cuja finalidade é a aprovação. Além do mais há dúvidas sobre como ocorre, de fato, a produção textual de um texto dissertativo-argumentativo. A partir dessa problemática, objetivamos com essa pesquisa identificar, descrever e analisar a Estrutura Potencial do Gênero (EPG) da redação do Enem. Para essa análise, tomamos como base o aporte teórico-metodológico sistêmico-funcional de Hasan (2024[1989]) e reunimos um corpus de 10 redações nota 1000 escritas por diferentes autores sobre o tema proposto pelo Exame em 2022. Esse grupo de textos foi disponibilizado na Cartilha do Participante do ano de 2023, material produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Por meio de uma análise qualitativa e utilizando o método de análise de textos (Silverman, 2009), descreveremos a Configuração Contextual do corpus e sua EPG constituída por 13
elementos obrigatórios: Introdução ao Tema (IntrT), Tese (Te), Pré-argumento (Pré A), Argumento (TA), Desenvolvimento do Argumento (DeExp), Problematização do tema (PROB), Conclusão do Argumento (Conc), Volta à Tese (VT), Agente (AG), Ação
(AÇ), Como (CM), Finalidade (FIN) e Final Feliz (FF); e um opcional: Antecipação da Solução (AnS). Após a configuração da EPG, identificamos e analisamos relações entre o texto e seu contexto.