O TIO DE INGLÊS NOS MEANDROS DA AUTOETNOGRAFIA: DECOLONIALIDADES E REPRESENTATIVIDADES POR MEIO DO TRABALHO COM MATERIAL DIDÁTICO
VITÓRIA

Nome: DOUGLAS FREITAS DOS SANTOS

Data de publicação: 13/09/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLAUDIA JOTTO KAWACHI FURLAN Presidente
DANIEL DE MELLO FERRAZ Examinador Externo
JANAYNA BERTOLLO COZER CASOTTI Examinador Interno

Resumo: O ensino-aprendizagem de língua inglesa no contexto regular público em todos os níveis da educação básica já é realidade em muitos municípios brasileiros, o que significa que estudantes brasileiros podem ter acesso ao inglês em sala de aula desde o primeiro ano do Ensino Fundamental até o último do Ensino Médio. Apesar disso, há uma ausência de orientações quando se pensa na disciplina nas séries iniciais na Base Nacional Comum Curricular. Para além dessa lacuna, existem outras problemáticas, como a ausência de adoção institucional de livro didático de inglês para as séries iniciais. Esse cenário apresenta diversas implicações para o ensino-aprendizagem de inglês, como uma sobrecarga de demandas para professores que lidam com outros segmentos educacionais e não possuem recursos, tempo e/ou formações que superem a lacuna proeminente e a adoção feita de maneira autônoma, por parte de professores, de materiais didáticos que, não passando por uma análise crítica de maneira coletiva, podem não ser de boa qualidade e/ou proliferar preconceitos. Considerando o cenário descrito, nesta pesquisa, busco refletir sobre como as decolonialidades e representatividades se fazem presentes na minha atuação como professor e elaborador de material didático nas séries iniciais do Ensino Fundamental na disciplina de Língua Inglesa. Para tanto, por meio de um estudo autoetnográfico, recorro, além dos materiais didáticos utilizados e o meu trabalho a partir deles, a alguns episódios pertencentes aos meus processos de ensino-aprendizagem de inglês desde a época de estudante de curso livre de idioma. Assim, por meio da reflexão e análise das minhas vivências com as temáticas supracitadas, com dados obtidos de registros pessoais, narrativas, planos de aula, entre outros, busco discutir acerca do papel do material didático em um cenário marcado por incertezas. Destaco, desta forma, a relevância de estudos que enfatizem a urgência de nos conscientizarmos acerca das colonialidades na educação e na formação docente e como o material didático pode contribuir para o desenvolvimento dessa conscientização, levando-nos, assim, a tomar caminhos outros mais decoloniais, transformadores e críticos.

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