Insubordinação de cláusulas volitivas em português brasileiro: uma
abordagem funcionalista.

Nome: GABRIELA DO COUTO BARONI
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 23/02/2022

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXSANDRO RODRIGUES MEIRELES Suplente Interno
AMANDA HEIDERICH MARCHON Examinador Interno
CARMELITA MINELIO DA SILVA AMORIM Examinador Externo
HELOISE VASCONCELLOS GOMES THOMPSON Suplente Externo
LEILA MARIA TESCH Examinador Interno

Páginas

Resumo: Esta é uma pesquisa funcionalista que tem como objetivo caracterizar o uso de cláusulas insubordinadas volitivas em português brasileiro. Essas cláusulas são idênticas, em termos estruturais, àquelas que as gramaticas tradicionais classificam como “orações subordinadas substantivas objetivas diretas” e àquelas que os estudos funcionalistas denominam “cláusulas completivas objetivas diretas”. No entanto, apesar de apresentarem uma estrutura de
subordinação ou de complementação oracional, as cláusulas insubordinadas não são antecedidas por uma oração principal ou por uma cláusula matriz. Como corpus, são utilizadas 554 cláusulas com sentido volitivo coletadas em postagens das redes sociais WhastApp, Instagram e Facebook e na internet. Para subsidiar as análises, recorre-se, sobretudo, às propostas de Evans (2007), Mithun (2008) e Cristofaro (2016) sobre os mecanismos de insubordinação e à proposta de Verstraete, D’Heterfelt e Van Linden (2012) para os tipos de insubordinação deôntica. Além disso, também são controlados nos dados aspectos de ordem sintática e semântica e é aplicado um Teste de Percepção com o intuito de identificar se o falante, ao ler ou usar, em suas redes sociais, cláusulas insubordinadas como as que estão sendo
investigadas nesta pesquisa, atribui as essas cláusulas, de fato, um sentido volitivo. Os resultados indicam, de modo especial, que o principal mecanismo de insubordinação atuante nos dados é a elipse (EVANS, 2007) e que, em relação à forma, as insubordinadas volitivas em português brasileiro apresentam diversas configurações estruturais, sendo a mais recorrente nos
dados a estrutura Que + SN + Subjuntivo. Por fim, o Teste de Percepção confirma que as cláusulas analisadas são realmente identificadas como volitivas pelos falantes.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910