Diálogose silenciamentos docentes:o(s) gêneros(s) do discurso argumentativo em sala de aula

Nome: GISELE DE FREITAS PAULA OLIVEIRA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 25/02/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LUCIANO NOVAES VIDON Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EMERSON DE PIETRI Examinador Externo
FLAVIA MEDEIROS ÁLVARO MACHADO Examinador Interno
LETÍCIA QUEIROZ DE CARVALHO Suplente Externo
LUCIANO NOVAES VIDON Orientador
PEDRO HENRIQUE WITCHS Examinador Interno

Páginas

Resumo: RESUMO
Esta tese busca compreender como tem sido o trabalho do/a professor/a do Ensino
Médio na escola pública ao ensinar a escrita de gêneros do discurso argumentativo.
Por meio de entrevistas coletivas semidirecionadas e mobilizando conceitos da
perspectiva dialógica de linguagem, tais como alteridade, exotopia, sujeito,
linguagem e gêneros do discurso, busca-se a compreensão da prática de ensinar
argumentação/gêneros do discurso argumentativo, partindo dos enunciados
concretos dos/as professores/as. Para isso, articulamos a especificidade da
pesquisa em ciências humanas apresentada por Bakhtin 2003 [1974] com o
indiciarismo proposto por Ginzburg (1989) como metodologia possível para
compreensão do ser cognoscível e a nomeamos de indiciarismo dialógico. Em
seguida, percorremos as obras de componentes do Círculo de Bakhtin — Bakhtin
(2003 [1952-53]), VOLOSHINOV, V. N / BAKHTIN, M. M, [1926]1976),
BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1999 [1929], Medviédev 2012 [1928] — para aprofundar o
conhecimento sobre o conceito de gêneros do discurso para, então, compreender o
sujeito professor/a que enuncia, as relações dialógicas que atravessam seu dizer,
suas respostas às teorizações sobre linguagem, seu diálogo com os textos
legisladores e como a historicidade da disciplina de língua portuguesa afeta o seu
trabalho na sala de aula. Pelas compreensões realizadas, percebemos que a
concepção autônoma de letramento baliza as atividades de ensino de escrita de
gêneros do discurso ao longo da história da disciplina e encontra seu lugar nas
concepções de linguagem do objetivismo abstrato e do subjetivismo idealista, que a
formação inicial e continuada é um problema na carreira docente e que há um
afunilamento no Ensino Médio que reduz a produção de texto à redação dissertativaargumentativa do ENEM a qual conduz ao apagamento do sujeito e
homogeneização dos modos de dizer.
PALAVRAS-CHAVE: Dialogismo. Letramento Autônomo. Professor/a. Gênero do
Discurso

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