PROTAGONISMO JUVENIL E ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL: (IM)POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA

Nome: DANIELA ELISA DUARTE FERREIRA MARQUES
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 20/02/2020

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
KYRIA REBECA NEIVA DE LIMA FINARDI Examinador Interno
LYNN MARIO TRINDADE MENEZES DE SOUZA Examinador Externo

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Resumo: Esta tese investigou a educação linguística, com foco no ensino de inglês, a partir do modelo pedagógico das escolas de tempo integral – chamadas Escolas Vivas – do governo estadual do Espírito Santo, parte do plano federal para o Novo Ensino Médio. A base discursiva foi construída questionando e problematizando os dispositivos legais que normatizam esse programa, assim como os discursos produzidos e reproduzidos pelos seus sujeitos. A pesquisa foi estruturada em seis capítulos. O capítulo 1 apresenta informações introdutórias sobre a pesquisa, como, o lócus de enunciação da pesquisadora, a motivação para a pesquisa, a metodologia utilizada, o contexto de pesquisa e os participantes. O capítulo 2 debate a noção de protagonismo juvenil apoiada em estudos sobre outras concepções de natureza híbrida, como participação social, engajamento, agenciamento, identidade e cidadania; também apresento um recorte do contexto sociopolítico e sócio- histórico da implementação das escolas em tempo integral no Espírito Santo, denominadas, à época, Escolas Vivas. O capítulo 3 destina-se à revisão das teorias que debatem os processos globalizantes e as novas tecnologias, onde apresento como tais concepções se materializam nos dispositivos legais que normatizam o ensino de inglês no nível do Ensino Médio e suas representações nas visões do professor e dos estudantes participantes. O capítulo 4 esboça uma retrospectiva do ensino de inglês na educação básica do país, revisitando os principais métodos de ensino adotados, principalmente no que se refere à escola pública e às principais agendas educacionais para a área. O capítulo 5 adota a epistemologia da decolonialidade para debater noções de colonialidade e seus legados, como desigualdade, exclusão e submissão e, na educação, o currículo oculto e a submissão docente a um modelo pedagógico e seus elementos. Como
resultados, vemos que a “paisagem política” (HALL, 2005, p.21), com os acontecimentos e as polarizações ideológicas na história recente do país, muitas vezes interpretados como pano de fundo são fatores determinantes para o que acontece no o dia a dia da educação pública. Além disso, as configurações pedagógicas desse modelo oferecem aos estudantes espaços de aprendizagem onde há oportunidades para o desenvolvimento do pensamento crítico e das noções de subjetividade e protagonismo.

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