Educação Neoliberal, Escolas Tecnicistas e Ensino de Língua Inglesa:Conexões e Tensões

Nome: MARIANNE VIEIRA GUIMARÃES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/05/2018

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA MARTINEZ DUBOC Suplente Externo
DANIEL DE MELLO FERRAZ Orientador
JANAYNA BERTOLLO COZER CASOTTI Suplente Interno
LUCIANO NOVAES VIDON Examinador Interno
LYNN MARIO TRINDADE MENEZES DE SOUZA Examinador Externo

Resumo: RESUMO
À luz da pedagogia crítica e das teorias de educação crítica em línguas estrangeiras
e por meio de autores como Freire (1975, 1986, 1991, 1997, 2009, 2011), Giroux
(1997), Menezes de Souza (2011), Duboc (2009, 2012) e Ferraz (2012, 2013, 2015),
entre outros, este estudo busca retomar reflexões quanto ao papel da escola e, mais
especificamente, quanto ao entendimento de professores e alunos de um dos
institutos tecnológicos federais do estado do Espírito Santo (IFES), do porquê de se
ensinar e aprender Inglês em tempos nos quais a educação neoliberal se mostra
condutora de imaginários que perpetuam a visão do inglês como língua franca, global
e hegemônica. Outrossim, sendo um produto historicamente decorrente da Revolução
Industrial, a Educação Tecnicista demonstra interesse em uma escola
ideologicamente ligada às necessidades do mercado econômico, que pode estar
disseminando um discurso de que o inglês é a língua que o mercado necessita, sem
expor outras perspectivas que perpassam esse discurso. Através de entrevistas e
observações de aulas em um campus do IFES, buscamos compreender conexões e
tensões expostas pelos participantes e analisar os documentos institucionais a fim de
problematizar supostas influências dos ideais neoliberais no ensino e aprendizagem
de língua inglesa em um instituto tecnológico. Assim, buscamos responder a algumas
questões: a língua inglesa é considerada um instrumento de qualificação para o
mercado de trabalho ou uma língua que pode colaborar com a formação de cidadãos
críticos? Poderia ser ambas as visões? De caráter qualitativo e de cunho etnográfico,
por meio de observação e gravação de aulas, análise documental e rodas de conversa
com discentes e docentes, esta pesquisa busca entender o papel da língua inglesa na
educação tecnicista do ES.
PALAVRAS-CHAVE: Neoliberalismo. Educação tecnicista. Educação crítica. Língua
inglesa.

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