ESPELHO, ESPELHO MEU, QUE PROFESSORA SOU EU? REFLEXOS E REFRAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA E OS NOVOS LETRAMENTOS EM UM ESTUDO AUTOETNOGRÁFICO

Nome: ISABEL CRISTINA GOMES BASONI
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 08/07/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JANAYNA BERTOLLO COZER CASOTTI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MICHELINE MATTEDI TOMAZI Examinador Interno
PEDRO HENRIQUE WITCHS Suplente Interno

Páginas

Resumo: A formação do professor de Língua Portuguesa e as práticas de Novos
Letramentos são temas importantes para a área educacional e que ainda
carecem de investigações. Assim, este estudo visa contribuir com a construção
de conhecimentos sobre tais questões, apoiando-se, metodologicamente, na
autoetnografia (ADAMS; ELLIS; JONES, 2015; ELLIS; ADAMS; BOCHNER,
2015). As fontes de dados são vivências da pesquisadora, apresentadas a
partir de reflexões críticas sobre textos, imagens, epifanias, narrativas e
documentos (re)constituídos no processo investigativo. Metaforicamente, trata-
se de um processo de olhar para um espelho em que a trajetória formativa e
atuação docente vão sendo refletidas e refratadas (BAKHTIN/VOLOCHÍNOV,
2014) e interpretadas pela professora-pesquisadora, tendo em vista sua
participação singular em cada momento apresentado, sempre em um ato
ativamente responsável (BAKHTIN, 2010). O estudo ancora-se na perspectiva
pós-moderna de fazer pesquisa e de produção do conhecimento que aponta
para a necessidade de desaprendizagem de crenças arraigadas relacionadas à
educação e linguagem (MOITA LOPES, 2013); de abertura de espaço para as
vozes do sul (KLEIMAN, 2013); de promoção de ensino com base nas novas
formas de pensar e aprender, potencializadas pelas novas tecnologias digitais
(FERRAZ, 2014; DUBOC, 2011; 2015); de elaboração de novas propostas de
formação de professores (FREIRE; LEFFA, 2013; MILLER, 2013; MONTE
MÓR, 2013). Com base em tais pressupostos e nos resultados obtidos na
investigação, defende-se a formação de professores como um processo
dialógico de análíses-reflexivas sobre as práticas educacionais e
compatilhamento de experiências e de saberes entre os pares. Defende-se,
ainda, a necessidade de o docente ser sujeito agente de seu processo
formativo e que, nesse processo, seja envolvido em práticas que contribuam
para possibilitá-lo tornar-se o “novo professor” para atuar com os “novos
sujeitos” que as pesquisas sobre os novos letramentos vêm apontando
(KALANTZIS; COPE, 2012).

Palavras-chave: autoetnografia; formação de professores; ensino de Língua
Portuguesa; novos letramentos.

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