AUTOETNOGRAFIA e (trans)formação de uma Professora-pesquisadora: um Processo de Subjetificação em Educação Linguística e Formação Docente

Nome: KARINA ANTONIA FADINI
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 18/02/2020

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LUCIANO NOVAES VIDON Suplente Interno
WALKYRIA MARIA MONTE MOR Examinador Externo

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Resumo: Para alcançar e transcender fronteiras e concepções pré-estabelecidas em relação à linguagem e à formação de professores, tornou-se comum em nossa sociedade líquida (BAUMAN, 2001) buscar novas formas de ver o mundo. E essas formas pósmodernas de ver e ser, ajudadas pela Linguística Aplicada Crítica (PENNYCOOK, 2001 ) e suas perspectivas decoloniais, também se refletem em projetos de pesquisa e suas contribuições metodológicas. Por essa razão, vemos na Autoetnografia (ELLIS, 2004) uma alternativa metodológica para a pesquisa sobre formação continuada de professores de línguas adicionais, como um processo significativo e profundo de análise e reflexão teórica sobre nossas práticas educacionais. Este estudo autoetnográfico é baseado no próprio locus de enunciação da pesquisadora, sob suas próprias percepções de mundo, as quais, por meio de textos, imagens, epifanias e narrativas, com os quais (re)constrói sua subjetividade de forma transpessoal; dentro de um relacionamento que pode ser estabelecido entre a memória pessoal e coletiva, e de formas historicizadas e contextualizadas. Assim, o objetivo deste estudo é indagar quão propícia esta metodologia pode ser para uma professora-pesquisadora de línguas. Com isso, tenho visado à expansão de processos metodológicos, éticos e interpessoais, bem como à promoção de novas formas de criação e construção de
conhecimento no campo educacional e da pesquisa. De natureza qualitativa
(BOGDAN; BIKLEN, 1982), o levantamento de dados conta com questionários
escritos abertos e rodas de conversa, diário de campo e gravações em áudio,
contendo opiniões e narrativas da autora e dos participantes-personagens, quais
sejam: (ex-)alunos, (ex-)colegas de profissão e estudos, (ex-)professores formadores, e professores em formação; isto é, indivíduos com visões diversas, mas que compartilham algumas mesmas histórias vividas pela autora ao longo de sua formação e prática como professora de línguas. Esses dados são entrelaçadas a análises “etno”, e utilizados como pano de fundo para tratar assuntos específicos e diversos, objetos de aprofundamento teórico, ao mesmo tempo em que processos de subjetificação e (auto)(trans)formações vão ocorrendo com a professorapesquisadora desta tese durante sua escrita.

Palavras – chave: Autoetnografia; Educação Linguística; (Trans)formações de
Professores; Subjetificação.

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