Descrição de Formalização de Verbos de Ação-Processo para Elaboração de Parser

Nome: CARLOS ALBERTO DE SOUZA RODRIGUES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/03/2009

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
AUCIONE DAS DORES SMARSARO Orientador
ERIC GUY CLAUDE LAPORTE Orientador
LÚCIA HELENA PEYROTON DA ROCHA Examinador Interno

Resumo: Chafe (1970) elaborou um programa de pesquisa que deu origem a seis subcategorias semânticas para a classificação dos verbos, entre elas os verbos de ação-processo. No entanto, a literatura que versa sobre o assunto fornece um referencial teórico-metodológico bastante conciso, tanto com relação às propriedades semânticas da subcategoria em questão, quanto com relação a suas propriedades sintáticas. Com o intuito de ampliar a quantidade de informações sintático-semânticas sobre os verbos de ação-processo, pautou-se a presente pesquisa num programa de pesquisa que visa à identificação das valências verbais, proposto por Borba (1996) e Welker (2005). Assim sendo, foram investigados quatro tipos de valência verbal: a lógica (Tesnière, 1959; Helbig e Schenkel, 1975); a sintática (Borba, 1996; Ignácio, 2001); a semântica e a sintático-semântica (Fillmore, 1968; Travaglia, 1985; Dik, 1989; Dowty, 1989). Ao final dessa etapa de investigação lingüística, foi possível confirmar a heterogeneidade da subcategoria dos verbos de ação-processo, que puderam ser divididos em nove subgrupos. Além disso, pôde-se explicitar tanto as estruturas argumentais pertencentes aos subgrupos, quanto os elementos que representam os actantes que compõem tais configurações sintáticas. Ao final, o conhecimento lingüístico obtido nesta pesquisa possibilitou a construção de três recursos lingüísticos que fornecem base para a construção de recursos computacionais para processamento de linguagem natural: (i) uma tábua de léxico-gramática, contendo as propriedades morfossintático-semânticas dos verbos e de seus actantes; (ii) uma base de dados lexicais, com as propriedades morfossintático-semânticas dos verbos analisados; e (ii) as estruturas argumentais identificadas em cada subgrupo.

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