A Formação de Professores de Português Língua
estrangeira/segunda Língua na Universidade Federal do Espírito
Santo

Nome: RENATA ROCHA VIEIRA DE MELLO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/03/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
CLAUDIA JOTTO KAWACHI FURLAN Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLAUDIA JOTTO KAWACHI FURLAN Orientador
EDLEISE MENDES Examinador Externo
NELSON VIANA Suplente Externo
PEDRO HENRIQUE WITCHS Examinador Interno
ROBERTO PEROBELLI DE OLIVEIRA Suplente Interno

Resumo: Temos presenciado, sobretudo a partir da década de 1990, um intenso
desenvolvimento na área de Português Língua Estrangeira e/ou Segunda Língua
(PLE/L2), em termos de pesquisas, eventos, publicações e políticas linguísticas
(ALMEIDA FILHO, 2011a, 2011b). Os objetivos de aprendizagem de PLE/L2 são
diversificados (NÓBREGA, 2016) e, diante do aumento de cursos de PLE/L2,
intensifica-se a demanda por formação docente e profissionalização na área (DE
CASTRO, 2013), que envolve especificidades (CUNHA, 2007b; BATISTA; ALARCÓN, 2012; KFOURI-KANEOYA, 2018). Essa é uma realidade também do contexto da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Dessa maneira, a pesquisa aqui apresentada buscou analisar o modo como ocorreu a formação de professores de PLE/L2 na Ufes no período de 2014 a 2019, durante o qual o curso de PLE/L2 do Núcleo de Línguas tomou a última configuração. Tratou-se de uma pesquisa de base qualitativa e exploratória, em um estudo de caso cujos instrumentos/procedimentos de geração de dados foram a análise documental e entrevistas semiestruturadas. Para a discussão dos dados utilizamos reflexões da Linguística Aplicada (Crítica) (CELANI, 1992; LEFFA, 2006; MOITA LOPES, 2011; PENNYCOOK, 2001; SCHEIFER, 2013), de políticas linguísticas (RAJAGOPALAN, 2013a, 2013b, 2018), e sobre a formação de professores de línguas e de PLE/L2 (ALMEIDA FILHO, 2015; ALVAREZ, 2011; GARCIA, 2005; KFOURI-KANEOYA, 2018; MENDES, 2011, 2018; SCHÖN, 1984). Os participantes relataram vários desafios advindos da necessidade de maior institucionalização e políticas linguísticas para a formação docente em PLE/L2 na Ufes. Os resultados mostraram que a formação ocorreu por meio de uma disciplina optativa, curso livre, grupo de estudo, entre outros, e envolveu colaboração, diálogo e
formação mútua, porém as iniciativas se deram de maneira reativa, fragmentada e fruto de esforços individuais. Esperamos que este trabalho fortaleça reflexões sobre as iniciativas de formação de professores de PLE/L2 ocorridas na Ufes, e auxilie em pesquisas e iniciativas futuras nesse contexto e em outros, além de fomentar políticas linguísticas voltadas à institucionalização da área de PLE/L2 na Ufes, sobretudo no que tange à formação docente.

Palavras-chave: Formação de professores de línguas. Políticas Linguísticas.
Português Língua Estrangeira e Segunda Língua.

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