A Constituição da Subjetividade em Raps dos Racionais Mcs

Nome: TATIANA APARECIDA MOREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/03/2009
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LUCIANO NOVAES VIDON Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JORGE LUIZ DO NASCIMENTO Examinador Externo
JÚLIA MARIA COSTA DE ALMEIDA Examinador Interno
LUCIANO NOVAES VIDON Orientador

Resumo: Tem-se por objetivo investigar a constituição da subjetividade em raps do CD duplo Nada como um dia após o outro dia, de 2002, do grupo Racionais MCs. Para que essa subjetividade seja revelada, por meio da análise do gênero discursivo rap, são utilizados, metodologicamente, alguns conceitos propostos por Bakhtin ([1926], 1976, [1929], 1995, [1979], 2003) como dialogismo, atitude responsivo-ativa, entoação (tom) e estilo. Além dessas concepções bakhtinianas, que representam a base teórica desta pesquisa, outras noções também são evocadas, como a de ethos discursivo, proposta por Maingueneau ([1987], 1997, [1998], 2004, 2005, 2006, 2008) e Amossy (2005), a de estilo adotada por Granger ([1968], 1974) e por Possenti ([1988], 2001a, 2001b), e as articulações feitas por Discini (2003, 2008) e por Mussalin (2008) entre estilo e ethos discursivo. Assim, a análise enfoca o posicionamento responsivo dialógico dos locutores em relação a si mesmos e para com os seus interlocutores, especialmente o truta e o senhor de engenho. A subjetividade pode ser buscada, discursivamente, nas canções-rap, por meio dos indícios (GINZBURG, [1989], 2002) encontrados nos dados analisados. Esses dados indiciais mostram que a subjetividade revela-se no processo dialógico que o eu mantém com o outro, o mano e o senhor de engenho, e, dessa forma, o eu desdobra-se no outro que o constitui e vice-versa.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910