O Livro Didático Numa Relação Dialógica: As Atividades de Compreensão Textual Como Práticas Discursivas

Nome: ALINE MAIOLI MOYSES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 01/03/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JANAYNA BERTOLLO COZER CASOTTI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTÔNIO CARLOS GOMES Suplente Externo
DANIEL DE MELLO FERRAZ Suplente Interno
EDENIZE PONZO PERES Examinador Interno
JANAYNA BERTOLLO COZER CASOTTI Orientador
SANDRO LUÍS DA SILVA Examinador Externo

Resumo: O livro didático (doravante LD) constitui, há algum tempo, um instrumento de estudo utilizado pelo professor e pelo aluno na sala de aula. Desde a implantação do PNLD, em 1996, e das Diretrizes Curriculares Nacionais, a seleção dos livros didáticos tem-se mostrado cada vez mais criteriosa. De fato, ter um bom livro didático em sala de aula é importante, mas não é suficiente. A partir disso, faz-se relevante problematizar o critério de uso dos livros didáticos nas salas de aula, considerando, especialmente, as atividades de leitura neles propostas. O objetivo é verificar como as atividades de compreensão textual, presentes no volume do 6º ano do livro “Português Linguagens”, de William Cereja e Thereza Cochar (2015), do Ensino Fundamental, contribuem para as práticas discursivas dos alunos enquanto sujeitos sociais. Esse livro reflete as propostas e os temas abordados pelo manual? Como essas atividades influenciam nas práticas discursivas dos alunos, enquanto cidadãos/sujeitos presentes na sociedade? O LD é o único instrumento usado pelo professor e pelo aluno? Nos cursos de licenciatura, o docente é preparado para o manuseio do LD? Esses são alguns problemas da presente pesquisa. Para o seu desenvolvimento, consideram-se, como aporte teórico, autores como Marcuschi (2008), Freire (1997, 2011, 2017), Bagno (2002), Antunes (2003) e outros, com seus estudos referentes ao LD e à formação de professores. Em seguida, são feitas análises dos exercícios do livro de Cereja e Cochar (2015), a fim de verificar as possíveis lacunas das atividades de compreensão textual, que podem não estimular as práticas discursivas e a construção de diferentes sentidos. Também são investigadas as representações dos professores em formação inicial docente, buscando compreender o modo como eles percebem o LD. Os resultados da pesquisa contribuem para a construção de uma abordagem crítica por parte do educando e também do professor, com relação às atividades propostas pelo LD, assim como podem auxiliar os novos professores de língua portuguesa que irão ingressar em sala de aula na seleção de um adequado material para a prática docente. Palavras-chave: Compreensão textual. Livro didático. Formação de professores.

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